Dízimo é Partilha

       Hoje, o cristão frequentemente mostra uma profunda ruptura em sua personalidade – o raciocínio (cabeça) está separado do coração, resultando que a ação não corresponde à intenção. Intelectualmente, a pessoa pode confessar fé em Deus e professar todas as verdades do Credo dos apóstolos, mesmo assim, no seu interior mais profundo, pode sofrer o peso da tristeza, da culpa, da vergonha e da ansiedade.

       Desse modo, ao contrário da sua intenção de mostrar-se sociável, alegre, a vida do fiel pode caracterizar-se pela passividade, pelo tédio, insegurança ou compulsividade. A demonstração de que o mundo é descrente e, mesmo, do que nossa própria consciência transmite ao cristão de hoje é está: “pensamos num Deus presente, mas vivemos, realmente, como se não estivesse”.

       O mundo descrente precisa de pessoas altaneiras, cheias de propósitos, que sabem voar além da mediocridade humana. O dízimo é este alçar fundo e alto na experiência de Deus. É como um mergulho no desconhecido, embora antigo em relação à Bíblia.

       Deus deseja nos abençoar e habitar no mais fundo da comunhão humana.

texto de: Carlos Lima

 

 

Para Reflexão:

“Saibam de uma coisa: quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez há de colher, quem semeia com generosidade, com generosidade há de colher. Cada um dê conforme decidir seu coração, sem pena ou constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria. Deus pode enriquecer vocês com todas espécie de graças, para poderem colaborar em qualquer boa obra, conforme diz a escritura: “Ele distribuiu e deu aos pobres; e sua justiça permanece para sempre”.”
2 Coríntios 9,6-13